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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ferrovia ligará o estado do Mato Grosso com o setor portuário/logístico do Maranhão

Ferrovia ligará o estado do Mato Grosso com o setor portuário/logístico do Maranhão
A estimativa é escoar produção do Centro-Oeste brasileiro por unidades portuárias já em operação

Trem como opção de logística para exportar graõs
Parlamentares e governadores do mato Grosso e do Tocantins debatem projeto de ligação ferroviária com o setor portuário do Pará e do Maranhão para escoar produção agrícola

O projeto de ferrovia que interliga os estados de Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão, foi um dos temas em destaque da 6ª Dinâmica de Empreendedores e Empreendimentos, realizada na cidade de Porto Alegre do Norte (MT). O objetivo principal de se discutir agora tal empreendimento é garantir o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelos portos do Pará e do Maranhão. Além dos governadores de Mato Grosso, Riva Barbosa (PMDB) e de Tocantins, Sandoval Lôbo (SDD) também esteve presente o ministro da Agricultura, Neri Gueller. O novo traçado ferroviário idealizado pelo deputado estadual José Riva (PSD) em parceria com o deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) foi apresentado e discutido durante o foro sobre logística. Além da ferrovia, também foram debatidos o programa MT Integrado, as rodovias TO-500 e BR-242, e o potencial hidroviário da região.

O deputado Riva justificou a importância da  ferrovia, afirmando que com aproximadamente mil quilômetros de traçado ferroviário será possível chegar até a Ferrovia Norte-Sul (FNS), utilizando mais ou menos 490 km dela até Açailandia (MA) e mais 477 km na Ferrovia Carajás, no Pará, para exportar a produção por portos marítimos, aumentando a capacidade de embarque em navios maiores, referindo-se, entre outros projetos, ao futuro Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) em Itaqui com capacidade estática de 500 mil toneladas.

“O grande entrave de Mato Grosso é sem dúvida, a logística. A melhor proposta de logística para o Brasil é a ferrovia MT-PA-TO. Com essa ferrovia, vamos desafogar os corredores da morte, diminuindo quase 10 mil km de ida e vinda pelo oceano, proporcionando competitividade aos nossos produtos ao garantir o escoamento da produção. Apenas essa região na qual o traçado ferroviário passará, podemos ter um incremento na produção agrícola em mais de 50%”, argumentou o parlamentar.
Recentemente, o projeto passou por alterações para promover a integração nacional, envolvendo as regiões centro-oeste, norte e nordeste do país. O novo traçado continua partindo do município de Água Boa (MT), segue até Redenção (PA), parte para Colinas do Tocantins (TO) através de um ramal, ainda em projeto, que vai para Açailandia (MA) até chegar ao destino final, o porto de Itaqui em São Luis (MA).

Ferrovia – Segundo o autor do projeto, deputado José Riva, o Porto de Itaqui em São Luis também está entre os maiores calados do mundo, assim como Espadarte, no nordeste paraense, que era o porto que constava no traçado anterior, juntamente com Barcarena. “A inclusão de outros dois estados é importante, principalmente para mostrar ao governo federal a integração com várias regiões do país, facilitando o ingresso do projeto no Sistema Nacional de Viação”, argumenta Riva. Além da integração com mais estados e regiões do país, o novo traçado também aumenta a eficiência do modal, pois reduz a distância a ser percorrida. Agora são apenas mil quilômetros, contra 1,8 mil km do projeto original.

Lugar: PORTOSMA
Fonte: O Estado
Data da Notí£©a: 24/04/2014
Extraido do site: http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2991 - em 01/05/2014

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