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quinta-feira, 1 de maio de 2014

A história das conquistas brasileira na área trabalhista desde a era Getúlio Vargas

A história das conquistas brasileira na área trabalhista desde a era Getúlio Vargas
No calendário litúrgico, 1º de maio é também dia de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores

Brasil tem a força dos seus trabaladores
O Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países. No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.

História - Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias. Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores). No Algarve, assim como na Madeira e Açores é costume a população fazer piqueniques e são organizadas algumas festas nas regiões.

Dia do Trabalhador no Brasil - Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria.

Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.

Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.
Lugar: PORTOSMA
Fonte: Wilkpedia
Data da Notí£©a: 30/04/2014

Extraido do site: http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2836 em 01/05/2014 

Ferrovia ligará o estado do Mato Grosso com o setor portuário/logístico do Maranhão

Ferrovia ligará o estado do Mato Grosso com o setor portuário/logístico do Maranhão
A estimativa é escoar produção do Centro-Oeste brasileiro por unidades portuárias já em operação

Trem como opção de logística para exportar graõs
Parlamentares e governadores do mato Grosso e do Tocantins debatem projeto de ligação ferroviária com o setor portuário do Pará e do Maranhão para escoar produção agrícola

O projeto de ferrovia que interliga os estados de Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão, foi um dos temas em destaque da 6ª Dinâmica de Empreendedores e Empreendimentos, realizada na cidade de Porto Alegre do Norte (MT). O objetivo principal de se discutir agora tal empreendimento é garantir o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelos portos do Pará e do Maranhão. Além dos governadores de Mato Grosso, Riva Barbosa (PMDB) e de Tocantins, Sandoval Lôbo (SDD) também esteve presente o ministro da Agricultura, Neri Gueller. O novo traçado ferroviário idealizado pelo deputado estadual José Riva (PSD) em parceria com o deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) foi apresentado e discutido durante o foro sobre logística. Além da ferrovia, também foram debatidos o programa MT Integrado, as rodovias TO-500 e BR-242, e o potencial hidroviário da região.

O deputado Riva justificou a importância da  ferrovia, afirmando que com aproximadamente mil quilômetros de traçado ferroviário será possível chegar até a Ferrovia Norte-Sul (FNS), utilizando mais ou menos 490 km dela até Açailandia (MA) e mais 477 km na Ferrovia Carajás, no Pará, para exportar a produção por portos marítimos, aumentando a capacidade de embarque em navios maiores, referindo-se, entre outros projetos, ao futuro Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) em Itaqui com capacidade estática de 500 mil toneladas.

“O grande entrave de Mato Grosso é sem dúvida, a logística. A melhor proposta de logística para o Brasil é a ferrovia MT-PA-TO. Com essa ferrovia, vamos desafogar os corredores da morte, diminuindo quase 10 mil km de ida e vinda pelo oceano, proporcionando competitividade aos nossos produtos ao garantir o escoamento da produção. Apenas essa região na qual o traçado ferroviário passará, podemos ter um incremento na produção agrícola em mais de 50%”, argumentou o parlamentar.
Recentemente, o projeto passou por alterações para promover a integração nacional, envolvendo as regiões centro-oeste, norte e nordeste do país. O novo traçado continua partindo do município de Água Boa (MT), segue até Redenção (PA), parte para Colinas do Tocantins (TO) através de um ramal, ainda em projeto, que vai para Açailandia (MA) até chegar ao destino final, o porto de Itaqui em São Luis (MA).

Ferrovia – Segundo o autor do projeto, deputado José Riva, o Porto de Itaqui em São Luis também está entre os maiores calados do mundo, assim como Espadarte, no nordeste paraense, que era o porto que constava no traçado anterior, juntamente com Barcarena. “A inclusão de outros dois estados é importante, principalmente para mostrar ao governo federal a integração com várias regiões do país, facilitando o ingresso do projeto no Sistema Nacional de Viação”, argumenta Riva. Além da integração com mais estados e regiões do país, o novo traçado também aumenta a eficiência do modal, pois reduz a distância a ser percorrida. Agora são apenas mil quilômetros, contra 1,8 mil km do projeto original.

Lugar: PORTOSMA
Fonte: O Estado
Data da Notí£©a: 24/04/2014
Extraido do site: http://www.portosma.com.br/noticias/noticia.php?id=2991 - em 01/05/2014

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