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terça-feira, 1 de maio de 2012

Brasil registra aumento nos casos de acidentes de trabalho

 

Brasil registra aumento nos casos de acidentes de trabalhoBrasil registra aumento nos casos de acidentes de trabalho
Neste 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho, o tão esperado feriado pode não ser tão agradável para alguns brasileiros incluídos nas estatísticas de doenças e acidentes causados no ambiente de trabalho.
Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, em uma sequência crescente, o Brasil teve 340 mil acidentes de trabalho em 2001, 653 mil no ano de 2007, e 723 mil ocorrências em 2009, sendo 2.496 óbitos, quase sete pessoas mortas diariamente decorrentes de acidentes ocasionados no serviço ou no percurso entre a residência e o trabalho.
Os tipos de doenças e acidentes de trabalho variam conforme o segmento da empresa, o porte e a responsabilidade da instituição em preservar a vida dos funcionários. Em se tratando de escritório, por exemplo, as lesões e inflamações de membros são as mais comuns. No entanto, ao contrário do que se propagavam anteriormente, a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) é causada prioritariamente pelo estado emocional do funcionário e não apenas pela repetição dos movimentos. “85% dos casos identificados no passado como LER, incluindo até pessoas que já estão aposentadas e têm buscado a revisão junto ao INSS, observa-se hoje que se tratava de questões ligadas à saúde mental, com alterações psicossomáticas ou quadros de depressão”, alerta o ortopedista e presidente do Comitê de Mão da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Dr. Paulo Randal Pires.
De acordo com o ortopedista especialista, para evitar a patologia, o trabalhador precisa estar atento à sua ergonomia, ou seja, observar a posição, os apoios e procurar relaxar a musculatura, mantendo uma posição correta frente ao computador. Fazer intervalos durante o trabalho e movimentar o corpo também são atitudes importantes. Mas é a prática de atividades físicas que irá “dar um bom condicionamento físico, melhorando a parte muscular do corpo e ainda ajudar na saúde mental, por conta da liberação de endorfina”, reforça o especialista.
Fatores de risco
A implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o chamado PPRA, criado pela Secretaria de Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho, prevê as normas de segurança que devem ser seguidas pelas empresas e elenca os seguintes pontos como fatores de risco: agentes físicos (ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas externas, radiações ionizantes e não ionizantes); agentes químicos (poeira, fumo, névoas, neblinas, gases e vapores); e agentes biológicos (vírus, bactérias, fungos, parasitas). A exposição excessiva a qualquer uma dessas situações e sem os cuidados devidos podem ocasionar sérios danos à saúde.
Programas de treinamento, orientação sobre o uso correto de equipamentos de segurança e realização de exames médicos periódicos são ações fundamentais para uma manutenção saudável do ambiente e saúde do trabalhador. Ao mesmo tempo, cada funcionário precisa ter em mente a importância em cumprir os requisitos exigidos pela empresa com o intuito primordial de garantir a sua própria vida.
Histórico
Primeiro país a ter um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas, criado em 1972, o Brasil e suas instituições seguem em busca de se adequar às normas de segurança e, sobretudo, de reduzir os números geralmente explícitos em seus murais dos acidentes e doenças de trabalho.
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